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16 de abril de 2014

Tempo, tempo, tempo

Escrito por: Patrícia Lira

Eu sou a louca que trabalha, faz hora extra pra conseguir melhorar o salário, faz TCC até de madrugada, vai participar muito em breve de evento de 80 horas na faculdade, participa de novo projeto diário de fotografia, lê, vai à igreja e dá muita risada todo dia. Por isso não tá dando pra manter posts frequentes.

Tô cheia de idéias pra cá :)

Dois beijos.

11 de abril de 2014

CINEMA EM CASA - That's NOT money, honey!

Escrito por: Peterson Leandro

Olá, multimilionários!

Na semana passada, cruelmente antes do 5° dia útil do mês, falamos sobre a farra dos estúdios com os dez maiores faturamentos da história do cinema. Mas não fique triste, agora que você já recebeu seu salário, vamos conhecer os dez maiores fiascos de bilheteria, aqueles que fizeram estúdios chorarem amargamente pelo dia em que deram sinal verde de produção.
Todos prontos? Puxa o extrato no caixa eletrônico e vem comigo!

10 A Reconquista  (2000)
ESTÚDIO: Franchise Pictures
ORÇAMENTO: US$ 70 milhões
BILHETERIA: US$ 21,5 milhões
PERDA: 71%

JOHN TRAVOLTA.
Cientologista, o cara passou anos procurando financiamento para a produção de um filme baseado no livro de L. Ron Hubbard, que mostra uma Terra que está sendo comandada pelos alienígenas Psychlos há 1000 anos e uma rebelião que é criada quando os Psychlos tentam usar os humanos sobreviventes como mineradores de ouro. Encontrou nos braços da pobre produtora independente Franchise Pictures (com distribuição da Warner) a chance e entregou de volta um prejuízo de simplesmente US$ 48,5 milhões de dólares. Até para níveis John Travolta de fracasso isso é demais.

O coadjuvante que ninguém sabe o nome fez exatamente nossa expressão ao ver a reconquista!!!

9 O Planeta do Tesouro (2002)
ESTÚDIO: Walt Disney Pictures
ORÇAMENTO: US$ 140 milhões
BILHETERIA: US$ 37 milhões
PERDA: 73%

Transformar o romance de “A Ilha do Tesouro” de Robert Louis Stevenson em uma aventura espacial não foi lá uma boa idéia. Nele, Jim Hawkins, dublado pelo atual queridinho da América, Joseph Gordon-Levitt, é um adolescente que encontra o mapa de um grande tesouro, escondido tempos atrás por um pirata intergaláctico. Não podemos dizer que o filme foi um fracasso de bilheteria, porém os custos de produção altíssimos o levaram à uma perda de US$ 103 milhões, erro repetido diversas vezes pela Disney, como no caso recente do fracasso de John Carter. Além de amargar tal prejuízo, a animação também afundou a carreira do diretor Ron Clements, que antes havia colhido bons trunfos com A Pequena Sereia e Alladin.

Procurando o lucro

8 Hudson Hawk: O Falcão Está à Solta (1991)
ESTÚDIO: TriStar Pictures
ORÇAMENTO: US$ 65 milhões
BILHETERIA: US$ 17 milhões
PERDA: 74%

Se o fracasso de A Reconquista foi a insistência de John Travolta em produzir uma história com pouca conexão com o público, aqui a culpa é toda de Bruce Willis. TODA, porque ele mesmo escreveu e protagonizou Hudson Hawk, aproveitando o hype de Duro de Matar para enfiar essa bomba “guela abaixo”. O caso aqui é mais de rentabilidade do que nominal, já que o filme “só” perdeu US$ 48 milhões, mas tratando-se de uma produção de baixa escala isso é suficientemente ruim.

Pois é, Bruce.

7 3000 Milhas Para o Inferno (2001)
ESTÚDIO: Franchise Pictures
ORÇAMENTO: US$ 62 milhões
BILHETERIA: US$ 15,7 milhões
PERDA: 75%

Franchise Pictures, you do it again.
Kurt Russell e Kevin Costner, ídolos dos filmes de ação dos anos 90, se juntam na história de um bando que resolve assaltar o mítico cassino Rivera, em Las Vegas, durante uma convenção de imitadores de Elvis, onde um deles mata todos os outros pra ficar com toda a grana, mas esquece de um, que o persegue por toda Las Vegas. Boa ideia né? Não. A inexperiente direção de Demian Lichtenstein e a constante interferências das estrelas na montagem do filme (que também contava com <3 Courteney Cox <3 ), fez com que a Franchise Pictures amargasse outro fracasso nas bilheterias. Agora me digam, quem aprova os projetos nesse estúdio?

Abre o caminho que flop tá chegando!

6 O Resgate do Titanic (1980)
ESTÚDIO: ITC Entertainment
ORÇAMENTO: US$ 36 milhões
BILHETERIA: US$ 7 milhões
PERDA: 81%

Se nos maiores faturamentos temos o Titanic de James Cameron, os maiores flops também tem seu representante. Pense comigo: você tem “míseros” US$ 36 milhões pra produzir um filme, obviamente vai escolher um roteiro que trata de uma um grupo de exploradores que precisa ir às profundezas do oceano porque no interior do grandioso e luxuoso navio naufragado Titanic está um raro mineral. Bitch, please! Não preciso nem explicar o porquê do fracasso.

NÃO PÉRA

5 A Ilha da Garganta Cortada (1995)
ESTÚDIO: Carolco Pictures
ORÇAMENTO: US$ 92 milhões
BILHETERIA: US$ 11 milhões
PERDA: 88%

Michael Douglas, Keanu Reaves, Liam Neeson, Jeff Bridges, Ralph Fiennes, Charlie Sheen e Michael Keaton recusaram o papel principal do filme. O filme de piratas de Renny Harlin (Duro de Matar 2) enterrou a carreira de Geena Davis, faliu a Carolco Pictures e até já esteve no Guinness Book como maior fracasso cinematográfico. Alguém deveria ter prestado atenção e percebido que alguma coisa estava errada quando sete atores recusaram o roteiro.

Pelo menos foram irônicos e espirituosos consigo mesmos

4 Ricos, Bonitos e Infiéis (2001)
ESTÚDIO: New Line Cinema
ORÇAMENTO: US$ 90 milhões
BILHETERIA: US$ 6,7 milhões
PERDA: 92%

Nem o elenco estrelado conseguiu salvar o fracasso desse filme. Explica-se que, apesar de se tratar de um roteiro simples, casais de longa data em crise na relação, a direção de Peter Chelsom foi tão amadora que conseguiu chegar a gastar US$ 90 milhões. A New Line percebeu a bomba que tinha nas mãos e só conseguiu lançar o filme dois anos depois de concluído, amargando um prejuízo de US$ 83 milhões.

Chora, Diane!

3 Monkeybone - No Limite da Imaginação (2001)
ESTÚDIO: 1492 Pictures
ORÇAMENTO: US$ 75 milhões
BILHETERIA: US$ 5,4 milhões
PERDA: 93%

2001, que ano amargo. Um desenhista de histórias em quadrinhos que sofre um acidente e entra em coma e a partir de então, vive uma fantástica aventura no limite entre a vida e a morte, onde encontra sua principal criação, Monkeybone, que o ajuda a enfrentar a Morte para que possa retornar à realidade. Like, what? Nem a divíssima Whoopi Goldberg deu jeito, e essa história louca, mal realizada e mal vendida, está no nosso pódio.

O filme é tão ruim que preferimos usar um gif dessa cena patética de George, O Rei da Floresta.

2 Pluto Nash (2002)
ESTÚDIO: Castle Rock Entertainment
ORÇAMENTO: US$ 100 milhões
BILHETERIA: US$ 4,4 milhões
PERDA: 96%

Eu considero Eddie Murphy um excelente ator, mas ele precisa de um agente melhor. Sinceramente, não entendo como ele se mete nesse tipo de filme! E o pior, não é raro o vermos nessas comédias de gosto duvidoso, algumas vezes escritas por ele mesmo, mas Pluto Nash extrapolou os limites quando gastou US$ 100 milhões numa produção cujo resultado final foi tão ruim que o próprio Eddie se recusou a promover.

Assim não tenho como te defender, amigo.

1 O Portal do Paraíso (2002)
ESTÚDIO:
ORÇAMENTO: US$ 44 milhões
BILHETERIA: US$ 1,5 milhões
PERDA: 97%

Com um diretor premiado com Oscar, a produção começou com um orçamento de US$ 2 milhões e saltou para US$ 44 milhões graças aos caprichos do próprio Michael Cimino, que, no fim, entregou um filme entediante sobre barões do gado e imigrantes europeus na década de 1890 de QUATRO HORAS E MEIA. O resultado é que o faturamento do filme não deu nem pra pagar o cachorro-quente da galera que trabalhou na produção, e o filme está no topo dos maiores fracassos do cinema.




Depois de tanto fracasso, acho que sua vida parece melhor, não é mesmo?
De nada.
Até semana que vem. ;)

4 de abril de 2014

CINEMA EM CASA - That's money, honey!

Escrito por: Peterson Leandro

Bom dia, seus lindos!

Sexta é aquele que dia que escolhemos pra gastar, de alguma forma, o que guardamos a semana toda, de disposição e energia à dinheiro. Mas como está o bolso de vocês? Bem, meu extrato bancário anda chorando, e suas lágrimas são vermelhas, mas não podemos dizer o mesmo dos estúdios de cinema.

A Disney, por exemplo, não tem do que reclamar. Recentemente “Frozen – Uma Aventura Congelante” se tornou a animação de maior bilheteria de todos os tempos, superando Toy Story 3, da Pixar (que é uma divisão da Disney, à propósito). Além disso, os longas da Marvel Studios, que também é da Disney, tem feito muito dinheiro pelo mundo e entrando nos ranking das maiores bilheterias de todos os tempos. Recursos como salas IMAX e o tal 3D renovaram a experiência de ir ao cinema e esses tipos de produção tem movimentado o mercado e atraído o público de volta para dentro das salas, apesar do avanço da pirataria.

Diante de tantos hits comerciais que foram lançados nos últimos anos, vamos ver como anda esse ranking até a presente data e entender todo esse sucesso.

você pode acessar o trailer de todos os filmes clicando no título ;)

ESTÚDIO: Walt Disney Pictures
ORÇAMENTO: US$ 150 milhões
FATURAMENTO: US$ 1.072.402.000,00

A história das irmãs Elsa e Anna caiu rapidamente na graça do público. Com uma trilha sonora que se mantém no topo das paradas desde sua estreia, tendo vendido mais 1 milhão de cópias, só nos Estados Unidos e dois Oscars (um para a canção "Let It Go" e de Melhor Animação), definitivamente é o grande hit do ano.



ESTÚDIO: Warner Bros.
ORÇAMENTO: US$ 250 milhões
FATURAMENTO: US$ 1.084.439.099,00

A Warner esteve em apuros nos anos 2000, mas foi o dedo mágico de Christopher Nolan e a franquia do Cavaleiro das Trevas que tirou o estúdio do vermelho. O capítulo que encerra a trilogia veio cercado de expectativas, não apenas em qualidade, mas também em quantidade, pois significava o fim de outra franquia muito rentável para o estúdio (Harry Potter havia acabado no ano anterior). E fez bonito, faturando quatro vezes mais seu custo de produção.



ESTÚDIO: Columbia/Sony Pictures
ORÇAMENTO: US$ 200 milhões
FATURAMENTO: US$ 1.108.561.013,00

James Bond, um personagem com mais de 50 anos de existência provou em sua vigésima terceira aventura nos cinemas que ainda está em forma e mais do que muitos novinhos por aí. A escolha de Daniel Craig para papel principal três filmes atrás sem dúvida renovou a franquia, que vinha em queda. Para exemplificar, Die Another Day, último filme com Pierce Brosnan, faturou apenas US$ 431.971.116, mesmo tendo um orçamento de incríveis US$ 140 milhões. Além de muito dinheiro, Operação Skyfall trouxe James Bond de volta às premiações, sendo indicado a 5 Oscars, levando os prêmios de Melhor mixagem de som e Melhor canção original. Não é à toa que Craig anda sendo considerado o melhor Bond de todos os tempos.
 


ESTÚDIO: New Line Cinema
ORÇAMENTO: US$ 94 milhões
FATURAMENTO: US$ 1.119.929.521,00

A poderosa jornada para destruir o Um Anel foi um sucesso desde o início, mas foi o capítulo final que corou a franquia e colocou de vez o nome de Peter Jackson na história do cinema. Desacreditada e rejeitada por vários estúdios, a franquia rendeu muito dinheiro desde o primeiro filme, mas O Retorno do Rei foi sem dúvida o grande marco. Lançado há mais de 10 anos, o filme ainda sustenta a sétima posição desse ranking firme e forte. Vale ressaltar que o orçamento estimado do filme não corresponde à realidade, uma vez que os três filmes da franquia foram produzidos simultaneamente, dificultando o rateio desses custos. No entanto, nem só de dinheiro viveu o sucesso de O Retorno do Rei, o longa também bateu records no Oscar, sendo indicado à 11 categoria e vencendo TODAS. Vamos à lista: Melhor filme, Melhor diretor, Melhor roteiro adaptado, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Direção de Arte, Melhor Edição, Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor Mixagem de Som, Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original. Nada mal. Nenhum pouco, aliás.




ESTÚDIO: Paramount Pictures
ORÇAMENTO: US$ 195 milhões
FATURAMENTO: US$ 1.123.794.079,00 

Embora a terceira parte da franquia baseada na animação dos anos 90 não tenha agradado a crítica especializada, sem dúvida agradou o público. Faturando quase seis vezes mais do que gastou pra ser produzido, as já conhecidas grandes explosões e batalhas com efeitos arrebatadores de Michael Bay atingiram seu objetivo, o estúdio não tendo do que reclamar, já garantiu sua quarta sequência, mesmo perdendo praticamente todo elenco original.



ESTÚDIO: Marvel Studios/Walt Disney Pictures
ORÇAMENTO: US$ 200 milhões
FATURAMENTO: US$ 1.215.439.994,00

Embora seja claramente o mais fraco em qualidade na sua franquia própria e tenha decepcionado muitos fãs, o mesmo não se pode dizer sobre desempenho nas bilheterias de Homem de Ferro 3. Com a difícil missão de manter o estrondoso sucesso alcançado por "Os Vingadores" em 2012, ele segurou a onda e é o filme solo da Marvel Studios de maior sucesso até agora. Vale ressaltar que anteriormente esse posto era ocupado pelo próprio Homem de Ferro, com a sequência de 2010, mas já foi superado por Thor: O Mundo Sombrio, lançado esse ano.




ESTÚDIO: Warner Bros.
ORÇAMENTO: US$ 250 milhões (divido com a Parte 1)
FATURAMENTO: US$ 1.341.511.219,00

Dez anos após a estreia de A Pedra Filosofal, o menino bruxo finalmente traz seu épico capítulo final às telas do cinema. Épico também foi seu faturamento. Contando com o recurso 3D (mal utilizado, diga-se de passagem) que encarece os ingressos, Harry Potter não poderia encerrar suas atividades de melhor forma, deixando os executivos da Warner com sorriso de orelha a orelha. Parte 1 e Parte 2 foram produzidos simultaneamente e faturam juntos nada menos que US$  2.301.794.524,00, NOVE VEZES MAIS do que o gasto.



3 Os Vingadores (2012)
ESTÚDIO: Marvel Studios/Walt Disney Pictures
ORÇAMENTO: US$ 220 milhões
FATURAMENTO: US$ 1.518.594.910,00

2012 foi, definitivamente, um ano muito lucrativo. Depois de planejar e executar um universo próprio nos cinemas através de filmes solo, a Marvel culminou sua chamada "Fase 1" com a reunião de todos os seus super-heróis explorados até então na equipe que vingaria o planeta Terra. Tantas estrelas e bilheterias milionárias juntas poderiam virar uma grande bagunça e dar à Marvel o fim do seu grandioso plano se não fosse a mão firme do diretor Joss Whedon. Um faturamento de US$ 1,5 bilhões é tão épico quanto o filme poderia ser, garantindo o futuro da Marvel nos cinemas por muito mais tempo do que esperávamos.



2 Titanic (1997)
ESTÚDIO: 20th Century Fox/Paramount
ORÇAMENTO: US$ 200 milhões
FATURAMENTO: US$ 2.186.772.302,00

Titanic é, sem dúvidas, um dos grandes filmes do cinema moderno, não só pela largueza de sua produção, mas também pelo seu bilionário faturamento. Ocupando durante muito tempo o primeiro lugar desse ranking, a trágica história de amor de Jack Dawson e Rose DeWitt Bukater e o naufrágio do navio que nem Deus poderia afundar marcou a geração dos anos 90 e encantou milhares de pessoas nas salas de cinema, sendo o primeiro filme a atingir a marca de US$ 1 bilhão em bilheteria. Além disso, o longa também foi indicado a 11 estatuetas do Oscar, levando pra casa os prêmios de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Canção. O fato do filme ainda se manter no pódio desse ranking se deu porque, em 2012, pra comemorar seus 15 anos de estreia, foi convertido em 3D e relançado nas salas, aumentando ainda mais seu faturamento.



1 Avatar (2009)
ESTÚDIO: 20th Century Fox
ORÇAMENTO: US$ 237 milhões
FATURAMENTO: US$ 2.782.275.172,00

James Cameron é, sem dúvida, uma máquina de fazer dinheiro. Utilizando muito mais buzz do que a qualidade impressa no segundo lugar desse ranking, ele conseguiu colocar mais um filme no topo das maiores bilheterias de todos os tempos. Falando aos quatro ventos sobre como revolucionaria a indústria, Cameron nos levou ao planeta Pandora e conseguiu faturar DOZE VEZES MAIS do que gastou com a produção de Avatar, um grandioso marco, ainda mais se levarmos em conta a derrapada ao criar um universo próprio desinteressante e principalmente a falta de carisma dos protagonistas, coisa que em Titanic sobrava. Nenhum problema para a Fox que já encomendou mais duas continuações.




Depois de tantas cifras, fica chato fazer aquela conferência no extrato bancário, né? Mas não se preocupe, semana que vem vamos fazer a viagem contrária e descobrir os 10 maiores flops do cinema. Até lá!

14 de março de 2014

CINEMA EM CASA - O método Wazowski

Escrito por: Peterson Leandro

Olá meus queridos!

Chegou a sexta e estamos aqui para mais um encontro. Para esse fim de semana eu optei ser mais leve. Vamos conversar sobre uma das mais simpáticas animações já feitas e entender como sorrir é sempre o melhor remédio.

Monsters Inc., de 2001 (e relançado no formato 3D em 2013), foi dirigido por Peter Docter ("apenas" Toy Story e Toy Story 2 no currículo, além dos premiadíssimos WALL-E e Up! no currículo) e mostra o cotidiano da empresa responsável por gerar energia para a cidade de Monstrópolis usando gritos de sustos de crianças colocando os funcionários-monstros em suas portas de armários.

Apesar de usá-los, os humanos são cercados de mistérios e superstições no mundo dos monstros, os quais acreditam que podemos transmitir doenças gravíssimas. Por esse motivo, qualquer monstro que entre em contato com algo humano é urgentemente mandado a uma quarentena e devidamente tratado para evitar o contágio.



Assim, conhecemos o "assustador" Sulley e o atrapalhado Mike Wazowski , dois inseparáveis amigos que são companheiros de trabalho e funcionários modelo, recordistas de produção da empresa.

Certo dia, Sulley precisa voltar à empresa fora do expediente para resolver  questões burocráticas deixadas por Mike e é surpreendido por uma porta fora do depósito e resolve abri-la. De lá sai Boo, uma linda e carinhosa garotinha que não enxerga em Sulley um monstro, mas um grande e fofo brinquedo. A partir daí, Mike e Sulley passam por grandes e cômicas situações para  de encobrir a presença de Boo em Monstrópolis e para devolvê-la a seu mundo.

Por fim, eles acabam descobrindo que a presença da garotinha na empresa não fora acidental, mas sim integrava um plano do chefe da empresa em conluio com Randall, o concorrente direto de Sulley na liderança de produção da Monstros S.A., a fim de aumentar a produção de energia por intermédio de tortura infligida a crianças trazidas para a fábrica.



A Pixar é conhecida não apenas pelas suas divertidas animações, mas principalmente pelas mensagens trazidas por seus filmes. Detentor de 27 Oscars (!!!), 7 Globos de Ouro e 11 Grammys, o estúdio prima pela qualidade de suas produções e roteiros sempre delicados e emocionantes. Monstros S.A. é o quarto longa produzido por eles e não é diferente.

No fim do filme, Sulley e Mike, além de desfazer o terrível plano de Randall, também descobrem que o riso de uma criança gera muito mais energia do que um grito de susto e dor, transformando a estrutura da empresa, tornando assustadores em "divertidores". E não é essa uma linda e forte lição?



Momentos obscuros e tristes todos nós temos e, mesmo assim, sempre que estamos neles insistimos no burro pensamento de que ninguém entende nossa dor, medo ou tristeza e que aquela situação não tem jeito. É extremamente clichê e piegas, mas muitas vezes esquecemos que, desde que você se mantenha no direito de ter um amanhã, a solução sempre poderá vir.

É claro que chorar é a nossa reação natural pra esses momentos e lágrimas lavam nosso coração e alma porque um bom choro pode ser libertador e nos tirar sentimentos que estão presos. Eu não posso julgar o peso da dor de ninguém, mas, como Mike e Sulley descobriram, nada se compara a uma boa risada, e estou dizendo isso com base em minhas próprias experiências. Quão prazerosa é a sensação de perder o ar em um riso, literalmente gritar numa gargalhada, não importa o por quê?



Vamos fazer um exercício? Vou chamá-lo de Método Wazowski. ;) 
Feche seus olhos e deixe-se revisitar o momento mais escuro da sua vida, aquele que você literalmente sentiu a pior dor em sua alma, a desesperança da morte e a sensação que de não haveria mais nada pelo que lutar.
Agora lembre-se quantas vezes você já riu depois disso.

Percebe? Nada é imutável. Seu presente não é necessariamente seu futuro e seus sentimentos não são fatos. Abra mão da autocomiseração, sofra o seu hoje, mas esteja de pé para o amanhã. Se agarre fortemente aos motivos que tem pra viver e sorrir e seja forte pra transpassar seu momento obscuro, há uma linda manhã te esperando do outro lado.

As lágrimas podem ser sua única saída agora, chorar pode estar lavando sua alma, mas, acredite, sorrir vai curá-la.



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FICHA TÉCNICA
Monsters Inc. (Monstros S.A.)
Gênero: Animação
Direção: Pete Docter
Roteiro: Pete Docter, Jill Culton, Jeff Pidgeon, Ralph Eggleston, Andrew Stanton e Daniel Gerson.
Produção: Darla K. Anderson
Dubladores: John Goodman, Billy Crystal, Steve Buscemi, James Coburn e Jennifer Tilly.
Classificação Etária: Livre.



AVALIAÇÃO

           Desenvolvimento da trama:






Qualidade do texto:






Qualidade técnica:






TRAILER