3 de agosto de 2011

impaCto

Um tempo atrás quando realizei o curso “Direitos Humanos e Mediação de Conflitos”, fiz uma atividade que tinha como objetivo“sentir na pele” o que era a violação dos direitos, seja na vida, na saúde, na alimentação, na moradia. Foi nos dada quatro opções de exercícios, dentre textos e imagens, para que expressássemos nosso sentimento.


Uma criança, uma mulher, um homem? Não sei quem és. Quase não vejo nem os teus pés cobertos pela terra, quanto mais o teu sorriso, que já não me afeta.

Um palco miserável, um cenário qualquer, um figurino desprovido. Quantos te viram, quantos riram, quantos te confundiram? Não teve sorte, peregrino? Fincaste teu endereço na rua da amargura, sem destino.

Estás em um labirinto, mas inocentemente, teimas em fugir. Para onde? Onde queres prosseguir? Tua pobreza para muitos é humildade. Triste ilusão. Como te livrarás desta amarga privação?

Quem te acolherá? És da parte de quem? Na porta onde bates ninguém olha. Todo glamour, todo conforto e toda riqueza eles detêm. E ainda dizem: Não me interrompa!


É fato que, o mundo grita pela justiça, e não podemos sucumbir ao fazer de conta. Precisamos ocupar espaços, compor decisões e tomar atitudes. A transformação acontece quando o conhecimento é expandido, de forma a impactar a consciência de cada um.

Um comentário:

Pathy Lira disse...

Precisamos sair de nossas zonas de conforto, né? O nosso problema é que nos acostumamos com a miséria do próximo. Quando criança nós olhamos, sentimos piedade, queremos fazer alguma coisa...mas aí vamos nos acostumando com as situações difíceis que vemos na vida dos outros e já passamos sem nem olhar...
Precisamos acordar!!