4 de setembro de 2011

Da vida


A gente sabe como começa, mas dificilmente entende  o modo que termina.
Um dia, sem mais nem menos, percebemos que tudo se foi, que as coisas mudaram, e que provavelmente nunca mais serão as mesmas.
A gente não se deu conta quando foi que nos tornamos estranhos. Distantes.
Se pararmos pra lembrar, foi lindo. Às vezes as lembranças são as melhores coisas que temos. Uma saudade gostosa torna as coisas mais aceitáveis até.
Não podemos escolher quem sai de nossas vidas, podemos? Até batalhamos por algumas pessoas, corremos atrás, nos interessamos e tudo, mas chega uma hora que não dá mais. Uma hora nós temos que deixar quem quiser ir...que vá.
Só que às vezes dói. Principalmente quando não entendemos como foi que tudo terminou assim. O mistério deixa um buraco maior que qualquer assunto ruim. E como dói.
Eu já tinha me prometido não acreditar tanto, não me entregar tanto, não esperar tanto. Mas sou teimosa. Sempre faço de novo.
Vou guardar as coisas boas, com a certeza de que me esforcei, reguei com paciência, dei coisas boas e amor. Resta uma eu um pouquinho menor, com um pedaço a menos.
Talvez eu seja dramática demais, me exponha demais. Sempre penso bem antes de postar algum texto desse tipo aqui. Desse tipo meu. Eu.
Mas isso me faz bem de alguma forma estranha que eu não sei como. Então eu escrevo, leio e jogo no vento. Seja o que Deus quiser.

4 comentários:

Patrícia disse...

Pois é amiga, esse dias ouvi algo assim de um amigo: A vida é muito triste, sofrível e dura. Pena ouvir isso, mas a felicidade plena eu acredito que só no céu, né?

Obs: Esse passarinho do twitter sempre fica parando nos lugares que tô lendo hahahahahahahahaha.

Beijos amiga

Pathy disse...

Verdade, Tri.

Já reclamaram do passarinho, mas tenho preguiça de tirar, hahaha.

beijo

Bárbara disse...

a vida é assim. idas e vindas. mas o aprendizado, ele fica, e a saudade, também.

7.

Pathy disse...

7.

Minha querida.