17 de abril de 2015

Alguém especial falou sobre mim...

Quando a Pathy me pediu para escrever sobre ela em um post eu pensei de cara que ia ser moleza. Mas quando sentei pra colocar tudo “no papel” comecei a ficar com medo. Primeiro porque tem coisas que as vezes só a gente pensa de alguém e isso pode ser um pouco difícil de transmitir. Segundo que, ao mesmo tempo, tem coisas que a gente pensa de alguém que a gente nem sabe se quer compartilhar, porque é muito nosso.
Mas enfim, aqui estou. E acho que devia começar do começo, né? De quando a Pathy me adotou. Pois é, porque eu sinto como se ela tivesse me adotado como uma irmã mais nova. E essa é uma das coisas sobre ela: quando ela te deixa ser parte da vida dela, isso realmente significa algo. Aí esse algo começou lá em 2008, época do falecido Orkut. E eu era uma criança (ou ainda sou). E a Pathy era a pessoa mais legal de uma comunidade do Orkut que eu passei a “frequentar”. Ela promovia fóruns, começava brincadeiras, chamava pro bate-papo no MSN... resumindo: não fazia NADA da vida. Bom, que bom que ela era a toa porque foi aí que nas conversas sem fim eu comecei a conhece-la.
Nesses sete anos eu tenho o prazer de conviver com uma pessoa que tem um coração lindo. Acho que isso resumiria tudo, sabe? Ela é tipo uma pessoa que você quer pra vida toda porque sabe que por mais difícil que as coisas estejam, ela é uma boa companhia pra caminhar. Uma das coisas que eu mais gosto na Pathy é que ela não é umas dessas pessoas super animadas e simpáticas o tempo todo. Ela tem um espírito meio de velha (eu tbm, então simpatizo). Mas até a chatice dela tem um certo charme, acho. Ela também tem ótimos momentos de leseira, ri de si mesma quando derruba as coisas ou entra em carros de desconhecidos e também ri das minhas piadas bestas. Muito flexível, a menina.
Mas se tem uma coisa que a Pathy fez nesses anos que conheço ela, foi crescer. Ela virou adulta e eu sou tão feliz por acompanhar isso. Vi ela se graduar, ser boa no que faz, amadurecer em tantas coisas, ter dificuldades e noites sem dormir, sim, mas sempre superar a si mesma no dia seguinte. Já vi seus momentos mais felizes e aqueles que me deram vontade de estar perto e poder abraça-la. Pode parecer estranho falar que vi, já que em tudo isso eu estava a um Brasil de distância, mas ela é uma das pessoas que eu me sinto mais próxima independente dos quilômetros.
Por falar em distância, tem coisas que a gente só consegue saber de alguém quando está perto mesmo. E nas duas vezes que estive perto “de verdade” da Pathy descobri: (1) que ela tem o melhor abraço ever; (2) que ela é uma pessoa muito cheirosa; (3) que ela tem coisas muito legais, tipo coleções de lápis, muitos livros, canecas e coisas fofas (o quarto dela é muito aconchegante, acho que porque ela também é); (4) que ela mora num lugar quente pra cacete; (5) que ela não dá patadas pessoalmente (deve ter sido um bônus de visita, mas pra mim contou haha).
Não posso terminar esse texto sem falar algumas coisas básicas sobre ela, mas que a maioria já deve ter percebido. A Pathy adora comida e comer. Ela adora desenhos, em especial a série Toy Story. Ela adora livros. Ela tem uma queda eterna pelo Jack Bauer, de 24h. Ela é ótima fotógrafa e adora fotografar natureza morta.
Bom, acho que já falei bastante dessa pessoa que considero pakas. Sou meio suspeita pra falar mas acho ela uma pessoa incrível. Não perfeita, porque ninguém é, mas puramente boa. Que ama de verdade, é amiga, acolhedora e parceira. Às vezes irritada e meio grossa (ops kk), mas nada que faça você deixar de ama-la. Mas eu sou muito suspeita pra falar mesmo.

Por Rebs

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