Quando a Pathy me pediu para escrever sobre ela em
um post eu pensei de cara que ia ser moleza. Mas quando sentei pra colocar tudo
“no papel” comecei a ficar com medo. Primeiro porque tem coisas que as vezes só
a gente pensa de alguém e isso pode ser um pouco difícil de transmitir. Segundo
que, ao mesmo tempo, tem coisas que a gente pensa de alguém que a gente nem
sabe se quer compartilhar, porque é muito nosso.
Mas enfim, aqui estou. E acho que devia começar do
começo, né? De quando a Pathy me adotou. Pois é, porque eu sinto como se ela
tivesse me adotado como uma irmã mais nova. E essa é uma das coisas sobre ela:
quando ela te deixa ser parte da vida dela, isso realmente significa algo. Aí
esse algo começou lá em 2008, época do falecido Orkut. E eu era uma criança (ou
ainda sou). E a Pathy era a pessoa mais legal de uma comunidade do Orkut que eu
passei a “frequentar”. Ela promovia fóruns, começava brincadeiras, chamava pro
bate-papo no MSN... resumindo: não fazia NADA da vida. Bom, que bom que ela era
a toa porque foi aí que nas conversas sem fim eu comecei a conhece-la.
Nesses sete anos eu tenho o prazer de conviver com
uma pessoa que tem um coração lindo. Acho que isso resumiria tudo, sabe? Ela é
tipo uma pessoa que você quer pra vida toda porque sabe que por mais difícil
que as coisas estejam, ela é uma boa companhia pra caminhar. Uma das coisas que
eu mais gosto na Pathy é que ela não é umas dessas pessoas super animadas e
simpáticas o tempo todo. Ela tem um espírito meio de velha (eu tbm, então
simpatizo). Mas até a chatice dela tem um certo charme, acho. Ela também tem
ótimos momentos de leseira, ri de si mesma quando derruba as coisas ou entra em
carros de desconhecidos e também ri das minhas piadas bestas. Muito flexível, a
menina.
Mas se tem uma coisa que a Pathy fez nesses anos que
conheço ela, foi crescer. Ela virou adulta e eu sou tão feliz por acompanhar
isso. Vi ela se graduar, ser boa no que faz, amadurecer em tantas coisas, ter
dificuldades e noites sem dormir, sim, mas sempre superar a si mesma no dia
seguinte. Já vi seus momentos mais felizes e aqueles que me deram vontade de
estar perto e poder abraça-la. Pode parecer estranho falar que vi, já que em
tudo isso eu estava a um Brasil de distância, mas ela é uma das pessoas que eu
me sinto mais próxima independente dos quilômetros.
Por falar em distância, tem coisas que a gente só
consegue saber de alguém quando está perto mesmo. E nas duas vezes que estive
perto “de verdade” da Pathy descobri: (1) que ela tem o melhor abraço ever; (2)
que ela é uma pessoa muito cheirosa; (3) que ela tem coisas muito legais, tipo
coleções de lápis, muitos livros, canecas e coisas fofas (o quarto dela é muito
aconchegante, acho que porque ela também é); (4) que ela mora num lugar quente
pra cacete; (5) que ela não dá patadas pessoalmente (deve ter sido um bônus de
visita, mas pra mim contou haha).
Não posso terminar esse texto sem falar algumas
coisas básicas sobre ela, mas que a maioria já deve ter percebido. A Pathy
adora comida e comer. Ela adora desenhos, em especial a série Toy Story. Ela
adora livros. Ela tem uma queda eterna pelo Jack Bauer, de 24h. Ela é ótima
fotógrafa e adora fotografar natureza morta.
Bom, acho que já falei bastante dessa pessoa que
considero pakas. Sou meio suspeita pra falar mas acho ela uma pessoa incrível.
Não perfeita, porque ninguém é, mas puramente boa. Que ama de verdade, é amiga,
acolhedora e parceira. Às vezes irritada e meio grossa (ops kk), mas nada que
faça você deixar de ama-la. Mas eu sou muito suspeita pra falar mesmo.
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